E agora? Médico da família ou clínico geral?

4 de abril de 2022
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Está precisando agendar uma consulta e não sabe se deve marcar com um clínico geral ou um médico da família. Como definir quem é o melhor profissional para realizar o atendimento. Antes de marcar sua consulta, saiba o que cada um destes agentes de saúde faz.

Os dois tem formação em medicina, trabalham com várias especialidades ao mesmo tempo e estão aptos para efetuar um atendimento de qualidade para sua saúde. A diferença principal é que o clínico geral não tem uma especialização propriamente dita e o médico de família já possui, ou seja, ele é um especialista nas pessoas, sem nenhuma restrição de idade, gênero ou doenças

O médico clínico geral é aquele profissional formado em medicina, porém sem nenhuma especialidade. Ele fez residência em clínica médica e está apto a atender pacientes adultos em unidades de saúde ou pronto socorros.

Quando você tem dores de cabeça, problemas estomacais, febre, enjoo, ou quaisquer outros sintomas inespecíficos, você vai ao pronto-socorro (se for algo intenso) ou procura um clínico geral. É ele quem vai dar o primeiro atendimento e começar a investigar o que está acontecendo.

Já o médico de família e comunidade (MFC) é o profissional apto para tratar desde crianças até idosos, com uma visão integral da saúde. Ele também observa as relações pessoais de cada paciente, seu contexto familiar e de trabalho, além da comunidade em que vive.

O MFC foca no atendimento do paciente ao longo da sua vida, sem restrições de idade, enquanto o clínico geral, normalmente, atende adultos.

Outra diferença é que o médico de família, geralmente, atua em conjunto com uma equipe multidisciplinar de saúde, realizando planos de cuidado à longo prazo. Já o clínico geral atua sozinho em consultórios de clínica médica.

O clínico geral é o médico que não fez cursos de especialização e pode trabalhar em pronto-atendimentos ou Unidades Básicas de Saúde (UBS). Por outro lado, o médico de família fez residência médica nessa especialidade e atua de uma forma mais integral.

Ambos são muito bons nas suas áreas de atuação e isso não significa que um seja melhor do que o outro. Os dois podem até trabalhar em conjunto, dependendo do local onde eles atuam.

No caso dos pronto-atendimentos, o clínico geral pode atender pacientes que chegam em um estado agudo ou em estado grave. Como tem um conhecimento amplo do corpo humano, saberá fazer o diagnóstico inicial e solicitar os exames certos. Por outro lado, o clínico geral não realiza atendimentos com crianças ou em pacientes com membros quebrados, por exemplo. Só em casos emergenciais.

Uma vez de posse dos resultados, e com a observação clínica, ele já tem algumas pistas do problema. Dependendo do caso, ele pode solicitar exames adicionais. Ou pode receitar um medicamento para aliviar aqueles sintomas.

O médico de família fez residência nessa área e atua de forma mais integral. Geralmente, ele acompanha o paciente e sua família por muitos anos. Dessa forma, ele aborda não somente a doença em si, mas os aspectos sociais, econômicos e estilo de vida.

Esse profissional pode acompanhar uma pessoa desde o seu nascimento, por toda a vida. Isso ajuda tanto o paciente, que sabe com quem contar, quanto o médico, que poderá avaliar a sua saúde. Esse atendimento não exclui a atuação do especialista. Por outro lado, ele traz um embasamento mais completo, para fazer o encaminhamento correto.

Por estarem sempre perto do paciente, estes profissionais podem até diagnosticar doenças com antecedência e já partir para um tratamento mais focado.

Ficou mais fácil saber qual médico procurar agora? Se ainda tem dúvidas, que tal perguntar para seu médico da família? Mas se a situação é crítica ou precisa de um atendimento imediato, melhor buscar um clínico geral. #FICAADICA

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