Dezembro é vermelho: prevenção e combate ao preconceito

11 de dezembro de 2023
0 Comments

Este mês é dedicado à conscientização sobre o HIV/aids e outras infecções sexualmente transmissíveis. É importante reforçar que, graças às pesquisas e medicamentos, os portadores do vírus podem ter uma vida normal e o preconceito deve ser combatido sempre. Acompanhe.

A campanha do Dezembro Vermelho foi criada para alertar e conscientizar a população sobre as formas de transmissão do vírus HIV e do tratamento das IST – Infecções Sexualmente Transmissíveis.

Mas também é muito importante reforçar os esclarecimentos sobre os riscos das IST e formas de evitar a transmissão do vírus HIV e outras doenças, além de estimular o engajamento de toda a população na luta pelo fim do preconceito contra os portadores do vírus e as pessoas que desenvolveram a aids.

Atualmente, a ciência já conseguiu avançar no diagnóstico e o combate ao vírus HIV conta tratamentos eficientes que reduzem a carga viral e permitem que os portadores tenham uma vida sem transtornos.

No entanto, a ciência ainda não conseguiu uma fórmula eficiente para combater a desinformação e os preconceitos existentes na sociedade, o que leva muitas pessoas a não realizarem o teste e procurar ajuda médica.

Segundo registros dos Ministério da Saúde, existe um grupo de cerca um milhão de pessoas que vivem com o HIV, sendo o preconceito e a ausência do sigilo as circunstâncias que mais constrangem essas pessoas hoje, com 64% dos infectados já tendo sofrido algum tipo de discriminação (dados da pesquisa do Programa Conjunto das ONU sobre HIV/aids).

Atualmente, o SUS oferece, gratuitamente, 22 medicamentos para os pacientes com HIV/aids, sendo que mais da metade desse coquetel é produzido no Brasil. Para o atendimento a população existe uma rede de assistência com 517 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 724 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM).

Se o vírus já não é uma sentença de morte para os portadores do HIV, a condenação social e a falta de empatia e desinformação ainda é um problema para o qual não existe outro remédio, a não ser a educação.

A prevenção começa com a informação. Compartilhe conhecimento para ajudar a combater o estigma e a desinformação.