Gente que se cuida – na bola ou sobre rodas…

14 de maio de 2021
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Nesta edição você conhece um pouco da história de Rodrigo Mesquita Goulart, coordenador de PCP na operação da Dana em Sorocaba (SP), que não quer ficar parado e não descuida da saúde – nem na pandemia. Exames regularmente e praticar esportes desde criança são suas ferramentas para viver bem e manter longe o fantasma da diabetes. Leia e inspire-se!

Para quem já praticou judô, andou de skate e jogou futebol, dar um 180 ou até um 360 na vida, aplicar um drible no sedentarismo e derrubar a diabetes com um ippon foi muito fácil.

Este gaúcho de 46 anos, casado e pai de uma menina, está desde 2016 na operação da Dana em Sorocaba e administra sua taxa de triglicérides com muito esporte, uma rotina saudável e alimentação controlada, porém sem se privar de nada, inclusive uma cervejinha com os amigos de vez em quando – isso antes da pandemia, é claro.

Rodrigo é fã de esportes desde criança, iniciando no judô com apenas 6 anos e, a medida que ia crescendo, acrescentava novas modalidades às suas atividades diárias. “Sempre tinha alguma coisa para fazer. Tinha o judô, depois o futebol, aí inclui também o skate e essa era minha rotina até os 18 anos. Cheguei a fazer teste para jogar futebol, mas não deu certo, e mesmo depois de começar a trabalhar, continuei jogando futebol na várzea e com os amigos”, lembra ele.

Quando ainda trabalhava no Sul, em um dos exames médicos de rotina exigido periodicamente pela empresa, Rodrigo teve um diagnóstico com taxa alta de triglicérides. “Aos 30 anos descobri que estava pré-diabético, uma doença silenciosa e sem sintomas e, no meu caso, genética, pois já existem casos de diabetes na minha família”, explica.

Neste período o esporte entrou com voltou com força em sua vida, junto com o acompanhamento médico constante e tratamento com medicamentos.

Ele estava casado e morando no interior de São Paulo. Longe da família e dos amigos de futebol, tratou de se enturmar com os novos vizinhos e ser convidado para os jogos de futebol do condomínio, porém, já com menos frequência, pois descobriu ter duas hérnias de disco, um desgaste nos discos intervertebrais que causa dores nas costas, mas que trouxe mais uma prática de exercícios para sua rotina, as sessões de pilates.

Em 2015, com a filhinha exigindo cuidados especiais e longe dos familiares, Rodrigo e sua esposa decidiram retornar para a capital gaúcha, onde tinham o amparo dos avós e demais parentes para ajudá-los nos cuidados da pequena que tratava de uma bronquiolite, uma infecção causada por vírus que, geralmente, afeta crianças e dificulta a respiração.

“Essa volta para perto da família foi boa e minha filhinha ficou bem, mas tive uma surpresa. Meus amigos do futebol já não estavam mais em campo correndo atrás da bola, agora estavam pedalando e praticando mountain bike. Adivinha. Comprei uma bike e me juntei à turma nos passeios de fim de semana”, comenta Rodrigo, enfatizando que, além dos benefícios no aspecto físico, existem os benefícios da sociabilidade e da saúde mental. “Sempre fiz amizades por meio do esporte. A brincadeira, o ambiente saudável, as conversas e a descontração servem também como fator de equilíbrio para o estresse e as preocupações da semana”, exemplifica.

Em 2018, já trabalhando na Dana em Gravataí (RS), Rodrigo foi convidado a assumir um posto na fábrica de Sorocaba (SP), e adivinha o que veio na mudança da família? A bike. “Depois que a família já estava instalada, comecei a buscar uma nova turma para pedalar, mas veio a pandemia e tudo teve que ser adiado. Mesmo assim não parei com esporte. Tenho pedalado na bicicleta ergométrica, mas sinto falta da integração com a natureza, de estar em contato com um ambiente diferente e que não é o que geralmente estou habituado”, comenta ele.

E a saúde? Como está durante esse período de pandemia? Está bem, segundo os exames mais recentes e a avaliação médica que Rodrigo realiza periodicamente. “Os exames clínicos mostraram uma certa variação, mas as taxas, em especial a de triglicérides, estão controladas. Segundo o médico, esse resultado pode ser atribuído, em parte, a minha permanente prática esportiva”, comemora ele e aproveita para fazer o convite. “Não vejo a hora de voltar a pedalar e fazer minhas atividades com um grupo de amigos. Se tiver mais gente que queira pedalar, pode me chamar. Estou procurando uma nova turma para desbravar novas trilhas.”

E você? Prática algum esporte ou tem alguma história que sirva de motivação para seus colegas da Dana? Conta para a gente!

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