Alfa, Beta, Gama… Danamed explica o que são as variantes da COVID-19

31 de janeiro de 2022
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Primeiro veio a COVID-19, uma doença nova e desconhecida causada pelo vírus SARS-CoV-2, que provocou um caos mundial e gerou essa pandemia que teve início em março de 2020 e ainda gera preocupações nos cinco continentes. Para piorar vieram as cepas ou variantes, aumentando a nossa preocupação. Mas o que são essas variantes? Quais os sintomas? A vacinação é efetiva contra estas mutações do vírus? 

Distanciamento social, hábitos de higiene reforçados e a inclusão do uso de máscara facial passaram a fazer parte do cotidiano de todos em qualquer lugar do planeta e ajudaram na luta para evitar a contaminação e disseminação do temido vírus, enquanto cientistas do mundo todo, num esforço coletivo, desenvolviam em tempo recorde não uma, mas diversas vacinas para combate à COVID-19.

Para complicar, o “bichinho” que se multiplica rapidamente e se espalha pelo ar, resolve gerar uns “irmãozinhos” diferentes e surgem as cepas ou variantes, batizadas com nomes de letras do alfabeto grego, tais como alfa, beta, gama, delta e ômicron.

Enquanto continuamos mantendo os cuidados para não ser contaminado ou transmitir a COVID-19 e a vacina vai alcançando todos no território brasileiro, explicamos quais as características de cada variante e seus sintomas.

Desde o surgimento da versão original do vírus, os sintomas da COVID-19 considerados mais comuns são febres, tosse seca, cansaço e perda do paladar ou do olfato. Já os sintomas mais graves envolvem dificuldade de respirar ou falta de ar, perda de fala ou mobilidade, confusão mental e dor no peito.

Como estes vírus foram a base para as pesquisas de desenvolvimento das vacinas contra COVID-19, todos os imunizantes já confirmaram serem capazes de neutralizar o vírus inicial, mas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), circulam ao redor do mundo pelo menos cinco variantes de preocupação.

Alfa – Esta mutação do vírus foi detectada pela primeira vez no Reino Unido em setembro de 2020. Os sintomas mais comuns são perda ou alteração do olfato, perda ou alteração do paladar, febre, tosse persistente, calafrios, perda de apetite e dores musculares. As vacinas existentes se mostraram eficazes contra essa variante.

Beta – A variante beta, uma mutação da alfa, foi detectada na África do Sul em outubro de 2020 e rapidamente se espalhou para mais de 40 países. Seus sintomas não mudaram em relação à alfa, mas um estudo indicou que a variante tem uma tendência maior de causar hospitalizações e mortes em não vacinados do que a variante alfa. Os Sintomas mais comuns são a febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga. As vacinas também geram anticorpos contra a variante beta.

Gama – A variante gama foi identificada pela primeira vez em quatro viajantes que vinham de Manaus (AM) e foram testados durante triagem de rotina do aeroporto de Haneda, no Japão, em novembro de 2020. No começo de 2021 já atingia os Estados Unidos e foi decretada como uma variante de preocupação pela OMS. A variante se tornou predominante na capital amazonense e foi responsável pelo aumento abrupto de hospitalizações e mortes pela COVID-19 no estado, que entrou em colapso. Os sintomas mais comuns são a febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga. Esta variante também se mostrou sensível à vacina. A campanha de vacinação no Brasil começou exatamente neste período, evitando a contaminação e hospitalização de milhões de brasileiros no Amazonas e nos demais estados brasileiros.

Delta – Esta variante foi descoberta na Índia em outubro de 2020 e se espalhou pelo planeta. Os sintomas mais comuns da doença passaram a ser febre, tosse persistente, coriza, espirros e dor de cabeça e garganta. Outra característica da variante delta é sua alta capacidade de transmissão, superando a alfa, a beta e a gama, com adoecimento mais rápido e alto risco de hospitalização, sobretudo entre os não vacinados. A grande notícia é que estudos confirmaram que vacinados que contraem a delta tendem a ser assintomáticos ou apresentar sintomas leves.

Ômicron – A variante foi detectada e anunciada pelo Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD) em 25 de novembro de 2021. Segundo a OMS, ainda são necessários mais dados sobre os sintomas e a gravidade clínica da ômicron para traçar um perfil sintomático da variante.

No entanto, já se sabe que é uma variante altamente transmissível e com grande número de mutações, porém a maioria das pessoas apresenta quadros leves e pode ser tratada em casa, sem internação. Entre os que foram hospitalizados, quase metade dos pacientes com sintomas da ômicron não eram vacinados. Estes pacientes relatavam cansaço extremo, dores pelo corpo, dor de cabeça e garganta.

Importante:  enfatizamos a importância de manter os cuidados como uso de máscaras corretamente, evitar aglomerações e manter os cuidados de higiene, com lavagem das mãos e o uso de álcool gel 70%, além de observar e cumprir os intervalos de vacinação, com toda as doses recomendadas.

E lembre-se: Vacina é a arma contra qualquer variante. E olha que o alfabeto grego é longo…

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